Hanna, minha querida irmã, você
sabe como o seu irmão foi por toda a vida relapso, então, me diga depois se
escrevi o seu nome errado, ok? Bom, como irmão relapso eu tinha que me redimir,
e cá estou em seu blog, e eis que descubro o quão irmã você é, por certo, minha
irmã de alma. Relapso, já sem lapsos, pois em todas as poesias que li, e eu li
todas, percebo uma irmã de sensibilidade e sabedoria maravilhosas. Tenho que me
redimir, minha irmã, não tenho outra saída. Seu irmão tão perdido na vida agora
te encontrou. E como irmãos que nunca tinham se visto antes, nem nos olhos, nem
em poesia, já era hora. Uma hora não mera hora, um tempo não mero tempo, uma
hora e um tempo mais tempo que muito tempo, mais hora que muita hora. Um irmão
meio louco, você há de convir. Mas irmão de coração. Que vê na irmã não uma
poeta de futuro, muito pelo contrário, uma poeta que conjuga todos o tempos com
beleza. Com verdade, no seu sentido mais profundo. Irmã, cuja vida não importa
se ainda eu veja um dia, será sempre irmã. Um irmão relapso, sim, entre a
loucura e a lucidez, mas talvez agora por ter mais uma irmã, pois todo o amigo
e amiga de alma são para mim irmãos, me faz crer que agora com teus escritos
sou menos delírio e mais são. Quanto à minha nova mãe que, por sinal, nem falei
até o momento, posso dizer que meus olhos de filho, zeloso, na fila, na
exposição, já bastam. Mãe não é a maior retórica do coração que existe no mundo,
como diz, acredito eu, Machado de Assis? Pois bem, os meus olhos de filho
também. Beijos para ambas, e prometo não fugir mais de vossos corações de mãe e
irmã, Fábio.
Blog de minha irmã: http://cancioneirinho.blogspot.com.br/
Obs: E vai para a minha mãe, Marê, te amo, viu? Senão dá ciúmes, me entendem?
Obs: E vai para a minha mãe, Marê, te amo, viu? Senão dá ciúmes, me entendem?
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