quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Para Bárbara e Hanna




Hanna, minha querida irmã, você sabe como o seu irmão foi por toda a vida relapso, então, me diga depois se escrevi o seu nome errado, ok? Bom, como irmão relapso eu tinha que me redimir, e cá estou em seu blog, e eis que descubro o quão irmã você é, por certo, minha irmã de alma. Relapso, já sem lapsos, pois em todas as poesias que li, e eu li todas, percebo uma irmã de sensibilidade e sabedoria maravilhosas. Tenho que me redimir, minha irmã, não tenho outra saída. Seu irmão tão perdido na vida agora te encontrou. E como irmãos que nunca tinham se visto antes, nem nos olhos, nem em poesia, já era hora. Uma hora não mera hora, um tempo não mero tempo, uma hora e um tempo mais tempo que muito tempo, mais hora que muita hora. Um irmão meio louco, você há de convir. Mas irmão de coração. Que vê na irmã não uma poeta de futuro, muito pelo contrário, uma poeta que conjuga todos o tempos com beleza. Com verdade, no seu sentido mais profundo. Irmã, cuja vida não importa se ainda eu veja um dia, será sempre irmã. Um irmão relapso, sim, entre a loucura e a lucidez, mas talvez agora por ter mais uma irmã, pois todo o amigo e amiga de alma são para mim irmãos, me faz crer que agora com teus escritos sou menos delírio e mais são. Quanto à minha nova mãe que, por sinal, nem falei até o momento, posso dizer que meus olhos de filho, zeloso, na fila, na exposição, já bastam. Mãe não é a maior retórica do coração que existe no mundo, como diz, acredito eu, Machado de Assis? Pois bem, os meus olhos de filho também. Beijos para ambas, e prometo não fugir mais de vossos corações de mãe e irmã, Fábio.


Blog de minha irmã: http://cancioneirinho.blogspot.com.br/


Obs: E vai para a minha mãe, Marê, te amo, viu? Senão dá ciúmes, me entendem?

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