terça-feira, 24 de novembro de 2009
Do branco e para o branco
Os trabalhos de Áurea são de uma sutileza plástica curiosa, pois a imagem surge de acordo com as texturas presentes, e vale notar que o círculo vem sempre como tema. Decerto, sentimos que a imagem se insinua e que emerge do branco de uma forma delicada e suave. E muito da força de seus trabalhos decorre da correspondência entre as três obras, de suas diferenças, como se cada uma fosse o preparo para a seguinte, embora também se sustente por si mesma. Com efeito, o último dos trabalhos apresentados revela um aprofundamento da poética, uma vez que o círculo continua branco sem granulações em torno ou dentro, o que provoca uma nuance refinada, onde o que vale é a sugestão. Áurea trabalha no limite entre o perceptível e o quase imperceptível.
Obs: Fotos de Héctor Guiñez
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