Jana, minha Linda, meu amor,
Diadema maior não há
Do que teu telefonema.
Nem sequer teria
Ao certo
Inspiração para um poema.
Qual seria enfim o frescor
Da noite amena?
Qual seria assim o prazer
Da memória que passeia?
Sem teu telefonema,
Haveria altar,
Mas não velas;
Haveria cenário,
Mas não cena;
Haveria apenas neblina,
Mas onde o que se vê da serra?
Sem teu telefonema,
Não haveria céu, nem terra...
Não haveria perfume teu a deixar de errar errante...
Não haveria o que sempre sinto logo adiante...
Obs: Obra de Rembrandt.
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