segunda-feira, 7 de maio de 2012

Telefonema que sempre aguardo




Jana, minha Linda, meu amor,

Diadema maior não há

Do que teu telefonema.

Nem sequer teria

Ao certo

Inspiração para um poema.

Qual seria enfim o frescor

Da noite amena?

Qual seria assim o prazer

Da memória que passeia?

Sem teu telefonema,

Haveria altar,

Mas não velas;

Haveria cenário,

Mas não cena;

Haveria apenas neblina,

Mas onde o que se vê da serra?

Sem teu telefonema,

Não haveria céu, nem terra...

Não haveria perfume teu a deixar de errar errante...

Não haveria o que sempre sinto logo adiante...


Obs: Obra de Rembrandt.

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